Dona de uma beleza natural inigualável, Areia está localizada a 620m do nível do mar e é considerada o nascedouro da cultura do estado.
Primeira e única cidade da Paraíba tombada como Patrimônio Histórico, Arquitetônico e Paisagístico do Brasil, ela faz saltar aos olhos sua riqueza cultural através de seus casarios, seus engenhos, sua gente.
A temperatura local varia entre 15 e 25 graus, proporcionando um clima agradável e aconchegante.
Com um relevo repleto de vales e serras, Areia revela ainda maravilhosos passeios e trilhas pela zona rural. Na área urbana, além do casario, o destaque é para os diversos museus, sendo atração especial a Casa Museu Pedro Américo, onde o visitante pode conhecer um pouco sobre a arte de um dos mais ilustres paraibanos. Areia também foi berço e inspiração para os romances e tratados sociológicos do escritor José Américo de Almeida.
Seu calendário de eventos, já consagrado no cenário paraibano, ocupa espaço na programação da mídia nacional, com o Festival Brasileiro da Cachaça e da Rapadura, o Festival de Artes, dentre outros, atraindo milhares de pessoas de todos os Estados do Brasil.
O crescimento acentuado do fluxo turístico da região é a garantia do retorno do seu investimento através da valorização imobiliária.
O Teatro Minerva foi o primeiro teatro construído na Paraíba possui uma acústica de excelente qualidade. Edificado com o objetivo de arrecadar fundos para a libertação dos escravos. Seu primeiro nome foi Teatro Recreio Dramático.
O equipamento cultural anteriormente foi utilizada como um cinema e, atualmente, restaurado, serve de espaço para a apresentação de peças e de área de apoio cultural para ensaios dos grupos de danças folclóricas.
O nome do teatro é uma homenagem à deusa das artes e da sabedoria “Minerva”, e foi concebido pelo areiense Horácio de Almeida. E foi construído pelas famílias mais ricas do lugar.
O Museu Casa de Pedro Américo é parte do fabuloso conjunto arquitetônico da cidade de Areia. A cidade, localizada no alto da Serra da Borborema, foi tombada pelo IPHAN em 2005. O prédio onde nasceu Pedro Américo de Figueiredo e Melo tem como Missão Institucional preservar, enaltecer e divulgar a vida e obra do grande pintor areiense.
Pedro Américo foi um dos maiores pintores do Brasil deixando obras que permanecem vivas até hoje no imaginário coletivo da nação, como “Batalha de Avaí”, “Fala do Trono” e “Tiradentes esquartejado”, reproduzidas aos milhões em livros escolares em todo o país.
O imóvel tem construção simples, conjugada, com uma porta e duas janelas na frente. Havia outrora sala de visitas, sala de jantar, dois quartos, cozinha, banheiro e um pequeno quintal.
Também conhecido como Museu da Cachaça e da Rapadura, ou simplesmente Museu da Rapadura, é um conjunto composto por dois prédios: o engenho e a casa-grande. O Museu está instalado onde funcionava um engenho açucareiro no século XVIII, o Engenho da Várzea. Lá eram produzidas rapaduras, mel, cachaça e açúcar mascavo. O maquinário utilizado na época mantém-se preservado, bem como as edificações e o alambique de barro, que fazia cachaça apenas para os donos do engenho.
O empreendimento segue a arquitetura fabril da segunda metade do século XIX, e atualmente funciona uma exposição de objetos e documentos da vivência interna, das relações sociais e de trabalho que se passou no local.
O Parque Estadual Mata do Pau-Ferro é uma reserva ecológica situada na comunidade Chã do Jardim, a 9 km da cidade de Areia, no Brejo Paraibano. A uma altitude variável entre 400 e 600m, com temperatura média anual de 22º e umidade relativa em torno de 85%. A área foi adquirida pelo Estado da Paraíba, em 1937. Através do Decreto 14.832, de 1ª de outubro de 1992, passou a ser uma unidade de conservação de domínio estadual.
É considerado um dos últimos remanescentes de Mata Atlântica do Nordeste representando 1% da floresta dos brejos de altitude ainda existente no estado.Ocupa uma área de 600 hectares do Sítio Vaca Brava, pertencente ao Governo da Paraíba. A Reserva Ecológica da Mata do Pau Ferro foi recategorizada como parque estadual através do decreto nº 26.098, de 4 de agosto de 2005.
O Museu Regional de Areia também conhecido por seu nome artístico, “Mura”, tem como missão institucional resgatar, preservar e difundir a memória da região da cidade de Areia, promovendo atividades científicas e culturais com vistas ao desenvolvimento social. Foi criado em 1972, pelo cônego Ruy Barreira Vieira, juntamente com alguns representantes da sociedade areiense, preocupados em registrar a história da cidade e dos seus ancestrais.
O acervo do Museu Regional de Areia (Mura) é composto por peças de diversas categorias, como Arte Sacra, Artes Decorativas, Artes Visuais, Etnologia, Documentos Textuais e Iconográficos, além de uma pequena coleção de Mineralogia, Zoologia e Paleontologia.
No início do século XIX, homens de fortuna e iniciativa como o português Francisco Jorge Torres, o capitão Bartolomeu da Costa Pereira e José Antonio Leal, edificaram os primeiros sobrados da vila. Seguiram-se muitas outras construções congêneres de propriedade da burguesia local. Um desses velhos sobrados, construído em 1818 foi na década de setenta restaurado por um areiense, José Rufino de Almeida, que dá um belo exemplo de amor às tradições de sua terra.
O prédio, apesar de ser propriedade privada, é franqueado à visitação pública – uma espécie de museu. Trata-se de uma construção sólida onde foram conservadas ao máximo, as linhas originais características à arquitetura colonial. Possui três pavimentos, incluindo o sótão de águas-furtadas, onde se encontram mirantes em forma de seteiras, cuja finalidade era permitir a penetração da luz e do ar além de servir eventualmente para defesa.