• 21 de setembro de 2011

A empresa alemã Huf Haus tornou-se uma grife, sinal de distinção entre ricos e descolados! Você conhece?

Foto: Divulgação (www.huf-haus.com)

As conseqüências do crescimento populacional e do aumento do padrão de consumo mundial estão deixando marcas cada vez mais fortes e profundas. A mudança climática, a perda de biodiversidade, o esgotamento das terras férteis e o fim da água doce e limpa são apenas algumas das importantes alterações ocorridas nos processos ambientais que podem levar o planeta ao colapso.

       É por essas e outras que ecologia está na moda e, segundo os especialistas, não será uma tendência passageira. Um dos mais completos trabalhos a respeito do impacto da ação humana sobre os ecossistemas foi patrocinado pela ONU e envolveu centenas de cientistas. O estudo concluiu que entre os 24 sistemas analisados, 60% apresentavam uma situação em declínio. Nos oceanos, por exemplo, estima-se que algo em torno de 30% dos estoques totais de peixes estejam esgotados ou sob extrema pressão. O desaparecimento de florestas e mangues já atingiu, hoje, a maior taxa de extinção de espécies da história do planeta. Engajados verdadeiramente na causa ou não, o fato é que nunca se ouviu falar tanto em sustentabilidade como atualmente. O termo ganhou notoriedade, virou hype. As celebridades apóiam causas ecologicamente corretas e a mídia premia os que parecem ter “entrado no clima”, literalmente. As empresas fogem do título de “agressora do meio ambiente” e os consumidores começam a voltar suas atenções para o que se convencionou “consumo consciente”.

      Para uma empresa alemã de casas pré-fabricadas, contudo, essa é uma questão resolvida há bastante tempo. Em meados dos anos 70, a Huf Haus criou sua primeira casa sustentável, com ideias, até então, inovadoras, como o aproveitamento da água da chuva. No entanto, só a partir do ano 2000, com as leis de incentivo à produção local de energia renovável, que as casas com telhados cobertos por células fotovoltaicas, para a produção de energia solar, e com paredes envidraçadas, para diminuir o consumo de eletricidade, conquistaram o imaginário dos ricos e descolados. Desenhadas para evitar ao máximo os impactos ambientais, as casas quase não utilizam tinta (produto com alto passivo ambiental), possuem um inovador sistema de refrigeração que permite resfriar o ambiente interno através de trocas de calor com o meio externo, além do uso de madeira tratada para servir como isolante térmico.     

        A empresa, agora, com representações em 17 países (o Brasil não está entre eles!), tem como marcas registradas o estilo arquitetônico Bauhaus e a possibilidade de ter um design exclusivo, feito sob medida, a partir das muitas opções de composição dos módulos (aspecto, este, que figura entre os mais sedutores para os admiradores da Huf Haus – exclusividade é sempre sinônimo de sucesso para os consumidores mais abastados!). Dependendo da complexidade do projeto, a estrutura em módulos permite, ainda, que a casa seja montada em um mês, sem produção de resíduos e sem os típicos desperdícios comuns a todas as obras.

       E então, encantado com a Huf Haus? Quando visitei o site deles ( http://www.huf-haus.com ) não consegui parar de pensar em como elas são perfeitas para casas de campo… Maaaaas, enquanto sonhamos com as belas e caras Huf Haus (uma construção de 400 metros quadrados custa, em média, o equivalente a 2 milhões de reais, sem contar o valor do terreno!), o Villas de Areia nos proporciona terrenos e opções de casas para os mais variados gostos (e bolsos!).

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Giovanna Abreu

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