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A FORÇA DA CULTURA AREIENSE

Areia, localizada no brejo paraibano, é uma cidade que respira cultura. Nas fachadas do casario em linhas coloniais, nos arruamentos com traçados que remetem à colonização ou na vegetação circundante de vales e encostas que se entremeiam à paisagem, tudo parece saltar de uma grande e viva obra de arte.
Em seus tempos áureos, Areia alcançou êxito político, social e econômico. Seus filhos ilustres e a tradicional cultura da cana-de-açúcar foram os grandes pilares dessa projeção. Muitas atividades artísticas, festivais, bibliotecas, jornais e até a construção do primeiro teatro do Estado, o “Theatro Minerva”, explicitam a relevância da cidade, então batizada de “Capital da Cultura”.  Areia possui referência histórica, arquitetônica, urbanística e paisagística. Mais do que isso, Areia possui um rico capital humano: figuras como o pintor do Segundo Império, Pedro Américo, o ex-governador da Paraíba, escritor e importante político nacional, José Américo de Almeida e o primeiro arcebispo da Paraíba, Dom Adauto Aurélio de Miranda Henriques, escreveram capítulos relevantes da história dessa cidade, alçada ao posto Patrimônio Cultural do Brasil, em agosto de 2006. O tombamento de Areia faz parte do desejo de uma sociedade que valoriza o seu passado e acredita na cultura, no esforço conjunto e na criatividade. Terra de gente hospitaleira, voltada para o turismo cultural, urbano e rural, a cidade abriga museus, igrejas, engenhos seculares, ainda em atividade, e a antiga Escola de Agronomia, atual Campus II da UFPB.
Cientes de que a condição prévia para um povo crescer é acreditar no seu potencial, sentindo que o seu produto pode conquistar o mundo, Areia vem, paulatinamente, ocupando o seu espaço. Os investimentos privados para o desenvolvimento sustentável e para os processos de transformação e inserção social, a partir de ações frequentes de organizações como a Associação dos Amigos de Areia – AMAR, assemelham-se a uma mola propulsora de valorização de um povo. Em um ciclo positivo de geração de emprego e renda, a arte e a cultura são percebidas como poderosos instrumentos de construção de valores, identidades e perspectivas de futuro. Através do turismo e da pesquisa sócio-cultural, Areia começa a retomar o posto que sempre foi seu, por direito.  E o próximo dia 03 de Fevereiro será mais uma prova disso. Em uma relevante iniciativa conjunta da Associação dos Amigos de Areia e do Ponto de Cultura “Viva o Museu”, apoiada por órgãos como o IPNHAN, o Ministério da Cultura, o Ministério da Justiça, o BNDES e o Governo Federal, além da colaboração do Sistema de Museus da Prefeitura da UFPB e da Paróquia Nossa Senhora da Conceição, a cidade apresentará ao público o Museu Regional de Areia – MURA.
Abrindo suas portas com uma belíssima exposição de Crucifixos, Oratórios, Objetos Litúrgicos, Paramentos Religiosos, Mobiliário e Iconografia, cujo tema é  “Areia e a Arte Sacra”,  o MURA entrará para a lista de paradas obrigatórias para todos aqueles que visitarem a cidade. A mostra enfoca o testemunho da fé cristã sempre tão presente na comunidade areiense. O público terá ainda oportunidade de acompanhar as ações do projeto “Areia e seus Museus” retratadas na exposição “É Tempo de Preservar”, onde está registrada a importância da força e do envolvimento popular na qualificação de seus Museus.
Organizado, amplo, fluido, o MURA faz com que personalidades, intelectos e momentos históricos sejam fascinantemente capturados pelos expectadores. Uma experiência única, onde se tem a vívida impressão de que só é possível compreender a dimensão e a riqueza de Areia e seus ciclos, visitando o museu!

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