À procura de uma opção de investimento? O mercado imobiliário do interior pode ser uma excelente escolha!

Entrada do Villas de Areia

      Em tempos de estabilidade econômica, ampliação das linhas de crédito, baixas taxas de desemprego e salários aumentando, os brasileiros tem podido sonhar mais.

      Agora, não há apenas o sonho da casa e do carro próprios, mas também das viagens ao exterior, dos cursos de aprimoramento profissional, de intercâmbios para os filhos ou da compra de um segundo imóvel para os fins de semana e as férias. Para quem pensa em investir, fenômenos como a Copa do Mundo e as Olimpíadas são um incentivo ainda maior. A verdade é que o mercado imobiliário brasileiro está aquecido e, a tendência, afirmam os especialistas, é que as temperaturas fiquem ainda mais elevadas para o setor. Segundo a Associação Brasileira das Entidades de Crédito Imobiliário e Poupança (Abecip), calcula-se que o volume de créditos contratados para a compra de imóveis no país foi multiplicado por seis nos últimos quatro anos. Para se ter uma idéia, apenas em 2010, as instituições bancárias contabilizaram um aumento de 66%, em relação ao ano anterior, no quesito “consentimento de crédito imobiliário”.

“As letras (dos empréstimos) são mais baixas e os bancos alargaram os prazos de financiamento de dez para trinta anos. Isso ocorreu nos últimos três anos”, analisou o presidente da Abecip, Luiz Antônio França, em entrevista ao Portal 2014.

      Se os bons ventos estão circulando pelo mercado imobiliário das capitais de todo o país, no interior não poderia ser diferente. O sonho de segurança e qualidade de vida, diante de um cotidiano tão corrido, está chamando a atenção de muita gente. Os condomínios horizontais e loteamentos fechados avançam, a passos cada vez mais largos, em direção ao interior.

“Como o preço da terra era mais em conta do que comprar um imóvel na capital, foi possível escolher um lugar agradável e construir de acordo com o nosso gosto. Não tem trânsito, nem poluição. A minha família encontrou o que buscava: qualidade de vida!”, diz um adepto da moradia campestre.

      Em São Paulo, por exemplo, a expansão dos loteamentos e condomínios quase esgotou as áreas disponíveis em um raio de 100 quilômetros no entorno da cidade, é o que afirma o vice-presidente do interior do Sindicato da Habitação de São Paulo (Secovi-SP), Flávio Amary.

      O que se percebe, de fato, é que o mercado imobiliário brasileiro está apenas no começo de um longo ciclo de crescimento. Prova disso foi a entrevista concedida no início do mês pelo presidente da Caixa Econômica Federal, Jorge Hereda, na qual apresentou a previsão de concessão de financiamentos imobiliários revisada para este ano. Segundo o presidente do banco, a previsão inicial de R$ 81 bilhões em financiamentos passou para R$ 90 bilhões. Fica fácil concluir, então, que a valorização imobiliária atua como um excelente indicador do elevado grau de rentabilidade desse mercado.

     É certo que nem tudo são flores, principalmente no campo. Portanto, é preciso conhecer o produto, ver bem de perto onde se está pisando, mas vale a pena investir, porque há excelentes oportunidades.