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Casarão José Rufino – um dos mais belos tesouros areenses!

        

Fachada do CasarãoPátio do Solar José Rufino

         Não é à toa que a cidade de Areia, no Estado da Paraíba, foi tombada como Patrimônio Histórico e Artístico Nacional. Desde os mais idos tempos fazia-se Arte, construía-se Beleza, ensejava-se Cultura.

        No século XX, homens de fortuna ergueram os primeiros sobrados na vila que seria, posteriormente, batizada de Areia. Seguiram-se muitas outras construções congêneres da burguesia local. Até que, um desses velhos sobrados, construído em 1818 pelo português Francisco Jorge Torres, foi,  na década de 70, restaurado pelo areense José Rufino de Almeida.

       A obra de arte chama a atenção devido à opulência: são 35 aposentos e uma senzala com seus cubículos individuais, até hoje preservados, que circundam um grande pátio lajeado. Recentemente, em um belo exemplo de amor às tradições, o casarão foi mais uma vez restaurado. Conservado até nos mais preciosos detalhes, como as linhas coloniais originais, influências da arquitetura colonial portuguesa, o Casarão José Rufino, como ficou conhecido, abriga, hoje, a  Secretaria de Cultura, a Secretaria de Turismo e o Ponto de Cultura Viva o Museu.

        O lugar inspira e respira cultura. Repleto de simbolismo, a História ganha vida em cada detalhe exposto. Desde a mobília de época, até as preciosas peças de antiguidade, a exemplo do primeiro aparelho telefônico da cidade, são elementos que remontam de forma única, um período visitado pelo grande público apenas nos livros escolares. Cada passo que se dá, cada olhar dirigido, traz consigo um desejo de saber mais. Uma curiosidade incontida, uma realidade imaginada, por vezes tão palpável, faz da visita ao casarão um momento de imersão em nós mesmos, um resgate das nossas raízes, da nossa identidade desconhecida, perdida nas linhas da História.

       Trata-se, mesmo, de uma viagem no tempo que nos traz gratas surpresas a medida que avançamos. Na parte posterior da casarão, onde está localizada a senzala, somos, mais uma vez, surpreendidos:  em meio aos acontecimentos ainda tão vivos de um passado sombrio de escravidão,  descortina-se um terraço, em um plano mais baixo que o pátio da casa, protegido por uma balaustrada de pedra, fica à mostra a desconcertante paisagem de uma gruta. Modestamente chamada de Gruta do Bonito (o nome parece aludir ao diminutivo de uma beleza tão superlativa!), o trajeto era percorrido pelos escravos para irem do Casarão ao Engenho.

         A visita ao Casarão José Rufino é, assim, parada obrigatória para aqueles que estão em Areia, uma cidade que evoca beleza. Os casarios, os museus, as praças, a natureza verde-esmeralda circundante, o clima serrano,… Tudo parece compor uma hiperbólica obra de arte a céu aberto.

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