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É ou não é uma lição de vida?

        O famoso capitão do veleiro Aysso, Vilfredo Schürmann, deu a volta ao mundo duas vezes. Hoje, tem um Instituto e uma empresa de cursos e treinamentos http://www.schurmann.com.br/corporate/cursos-e-treinamentos.html

       Em suas palestras mundo a fora, o capitão Schürmann é, quase sempre, questionado sobre a idade para se lançar em uma aventura tão ousada como cruzar oceanos em um veleiro. Para os que pensam que após os 50 anos não é mais possível realizar e, novos projetos ficam apenas no campo dos “sonhos distantes”, o sr. Schürmann conta uma história fascinante (e VERDADEIRA!) sobre um amigo americano, que  assim como seu conterrâneo Walt Disney, acreditava que “se você pode sonhá-lo, você pode realizá-lo” – e isso independe da idade!

         Inpirem-se na história:

“Conheci Harry Hackel em Richard Bay, uma pequena cidade de Durban, na África do Sul, em 1993. Ele tinha barba branca e estava sentado em um banco preso ao mastro, checando os cabos e as velas. Quando chegou ao topo do mastro, a 15 metros de altura, um francês começou a gritar para que ele decesse, porque era muito perigoso. Ele fez sinal de calma e continuou seu trabalho. Quando desceu, o francês e eu fomos conversar com ele.

Harry estava com 78 anos. Aos 56, aposentou-se e começou a reforma do veleiro. Dois anos depois, quando veleiro ficou pronto, ele e a mulher sairam navegando. Foram 11 anos juntos no mar, até que ela teve um câncer e morreu. Ele não parou. Seguiu viajando pelo mundo. Por estar só, há alguns cuidados especiais: Harry evita passar por rotas de navios, para reduzir o rico de colisões e poder dormir à noite sem ninguém de plantão. Ao escurecer recolhe todas as velas e pendura na proa um lampião grande de querosene que emite uma luz bem forte. Depois, vai para o interior do veleiro, janta, descansa e, quando amanhece, prepara o café, sobe as velas e segue viagem. Harry passa o tempo lendo livros de história, poesia e mistério. Já passou pelo Cabo das Tormentas (lugar que tem uma média de 1 a cada 36 horas), pela cidade do Cabo e por Portugal. ‘Li que há umas sardinhas saborosas e bons vinhos por lá’, contou-me ele, justificando a escolha.

Harry deu duas voltas ao mundo, capotou duas vezes na costa de Madagascar e no Japão. A travessia do Japào para São Francisco tinha previsão de durar 60 dias. Com os acidentes, durou 142. Harry tem quatro filhos, nove netos e sete bisnetos. Foi a pessoa mais velha a completar uma circum-navegação. Está com 92 anos e continua navegando! Quando chegou de sua última volta ao mundo disse: ‘ Agora, estou preocupado. Meu veleiro está ficando velho!’ “.

  Agora, respondam: “É ou não é uma lição de vida?”

 

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