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Mais Saúde: Orgânicos, Biodinâmicos ou Hidropônicos?

         O verão está batendo à porta e, com ele, as dietas malucas, as superlotações nas academias e o desejo quase compulsivo de perder os quilozinhos extras, ganhos durante o inverno.

        Nos meses que compõem a estação mais “quente” do ano, exibir um corpo enxuto e bem torneado tem mais valor do que ganhar sozinho na mega sena acumulada. O que muitos esquecem é que, mais do que músculos sobressalentes, o corpo necessita estar saudável. Comer corretamente e em horários programados, fazer exercícios físicos regularmente e desfrutar de boas horas de sono são mais do que um velho mantra entoado pelas bisavós – trata-se da “fórmula mágica”, do elixir para uma vida longa e com muita saúde.

        Aliás, falando em comer corretamente, esse é o tema da matéria de hoje: tipos de alimentos! Ficar em forma e passar fome não são sinônimos, e mentiu aquele que disse que comida saudável não é saborosa! Nem só com alimentos industrializados, lights, diets e com menos kcal se faz uma boa dieta. Na verdade, é bem ao contrário! Esses alimentos trazem muito mais malefícios do que benefícios ao organismo. É certo que muita gente está mais preocupada em emagrecer a qualquer custo (e RÁPIDO!) do que em comer corretamente o ano todo. Ok! Talvez uma alimentação balanceada não traga um retorno imediato, supersônico, tão veloz quanto o desejo dessas pessoas de estar em forma para o verão, mas… Um segredo precisa ser revelado: saúde e boa forma física são, nessa ordem, diretamente dependentes! Não há  dieta da sopa, do suco, do vento ou da luz solar que dê jeito, se o corpo não estiver saudável,  entrar em estresse ou desequilíbrio. O resultado desse frenesi será o dobro, ou mais, dos quilos perdidos, novamente, aculados em torno do abdomem ou pior: leva-se, “de brinde”, algum sério dano à saúde!

        Uma coisa é fato: não existe dieta milagrosa! E, se dados estatísticos é o que conta, pesquisas indicam que as mulheres não são as únicas vítimas de uma alimentação caótica – homens e crianças também sofrem as consequências de uma dieta desbalanceada. Então, para que as refeições sejam saborosas, saudáveis e contribuam para a perda de peso, a escolha dos alimentos certos é fundamental. Agora, uma boa notícia: Há no mercado uma enorme variedade de alimentos que trabalham a favor da saúde! Como, por exemplo, os alimentos orgânicos! Sobre eles, vale salientar que enganam-se aqueles que ainda pensam que os orgânicos restringem-se a algumas (poucas) opções de grãos e cereais. Hoje, tanto marcas nacionais quanto importadas, fabricam massas, molhos prontos, geleias, biscoitos, cafés, açúcares, conservas, lácteos, sucos, azeites, pães e muito mais. As indústrias não param de lançar novos produtos, que são vendidos em mercearias, supermercados e, até, padarias!

Mas, afinal, o que são alimentos orgânicos?

       Orgânicos são alimentos produzidos sem agrotóxicos, adubos químicos ou sementes transgênicas. Os animais também são criados sem uso de hormônios, anabolizantes ou antibióticos, e os industrializados não contém consevantes. Contudo, o grande diferencial dos produtos orgânicos está no modo de produção que  prioriza o equilíbrio sustentável do meio ambiente, baseando-se em processos que não agridem a natureza. Em um artigo publicado no site do IDEC, a nutricionista Elaine Azevedo afirma que o modo de produção convencional de alimentos resulta em produtos de baixa qualidade, que prejudicam diretamente o consumidor: “Os produtos alimentícios são desenvolvidos em um esquema que beneficia mais os interesses da indústria de alimentos do que a saúde de quem os consome”. Os alimentos orgânicos, por sua vez, são, sem dúvida, garantia de mais saúde à mesa. Segundo pesquisas realizadas pelo USDA (Departamento de Agricultura dos Estados Unidos), os orgânicos apresentam maior concentração de cálcio, ferro, magnésio, fósforo, potássio, zinco e vitaminas essenciais. Os mesmos estudos apontam, ainda, para benefícios como a prevenção do câncer, já que os alimentos orgânicos têm maior poder antioxidante do que os convencionais. Uma sopa feita com vegetais orgânicos, por exemplo, contém seis vezes mais ácido salicílico (um componente produzido naturalmente por algumas plantas que funciona como protetor contra estresse e uma longa lista de doenças) do que as sopas de vegetais não orgânicos.

Alimentos Hidropônicos e Orgânicos são a mesma coisa?

O termo hidroponia tem sua origem nas palavras gregas hidro que significa “água”, e ponos que quer dizer “trabalho”. Alimentos hidropônicos, portanto, são cultivados em água, fora do solo agrícola (base dos orgânicos). A vantagem do método é evitar as pragas, normalmente, transmitidas pelas raízes. Além disso, a técnica, que é  de origem oriental e foi difundida na época da 2 ª Guerra mundial, necessita que o cultivo ocorra em ambientes fechados, sobre substratos limpos e livres de contaminação, deixando, assim, as hortalias menos sujeitas às mudanças climáticas. Contudo, como os hidropônicos são comumente produzidos em estufas, é necessário o uso de fertilizantes químicos.

E os, tão falados, alimentos biodinâmicos, qual a vantagem?

Os biodinâmicos também são classificados como orgânicos, mas vão bem além disso! Além de todos os atributos que possuem os orgânicos, os alimentos biodinâmicos seguem as normas de um tipo de agricultura homônima. Trata-se de técnicas de cultivo relacionadas aos princípios da antroposofia, ciência que objetiva o conhecimento sobre o ser humano. Na Agricultura Biodinâmica leva-se em consideração, entre outras coisas, as fases da lua e a rotação de cultivos. Segundo seus praticantes, com essas técnicas, consegue-se um grau de aproveitamento das colheitas até 33% maior do que nas colheitas convencionais, ao mesmo tempo que são reduzidas as doenças típicas dos cultivos. O impulso da Agricultura Biodinâmica gira em torno de um tripé natural: a renovação do manejo agrícola, a sanação do meio ambiente e a produção de alimentos realmente condignos ao ser humano, visando, primeiramente, devolver à agricultura sua força original, criadora e fomentadora cultural e social (perdida no caminho à industrialização direcionada à monocultura e à criação em massa de animais fora do seu ambiente natural). O grande diferencial da biodinâmica é a criação e o fortalecimento de uma relação espiritual–ética entre o solo, as plantas, os animais e os seres humanos. O fato é que, independente do que seus criadores entendam como espiritualidade, a técnica traz benefícios reais para os alimentos e, consequentemente, para quem os consome. Se é verdade que “somos aquilo que comemos”, então não é estranho que vários autores defendam que comer alimentos biodinâmicos facilita uma ligação mais consciente com o universo, além de trazer muitos benefícios à saúde.

Confira alguns dos princípios básicos da Agricultura Biodinâmica:

   . Respeito ao ciclo das estações do ano e às características da região.
. Solo tratado como um organismo vivo.
. Proteção e diversificação da fauna e da flora.
. Colheitas sem processos de indução artificial.
. Rotação e consorciação de culturas.
. Tratamentos naturais contra pragas e doenças dos vegetais.
. Plantas invasoras manejadas sem herbicidas.
. Alimentação mais saborosa, mais saudável e diversificada.

E o melhor, são produtos fáceis de encontrar e com rótulos certificados (garantindo, assim, a origem e a qualidade do produto).Vale a pena investir um pouco mais de tempo quando for ao supermercado e procurar produtos que tragam benefícios à saúde da sua família!

“Todas as percepções estimulam processos interiores no ser humano, vivificam ou perturbam parcialmente órgãos específicos e influenciam o nosso estado geral”. (Peter Kunz)

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