Mais do que uma simples combinação de ingredientes, a cozinha nordestina alimenta nosso imaginário. São cores, cheiros e sabores que nos transportam para as festas juninas do tempo da escola, as tardes na casa da vovó, os lanches preparados por “mainha” no cair da noite.
No Nordeste, a cozinha é a espinha dorsal da casa. Todos os cheiros ficam ali, armazenados em potes de cores e sabores diversos, esperando as mágicas mãos de alguém transformá-los em bolos, rosquinhas, geléias, queijos e cafés que servirão de pretexto para embalar risadas gostosas e muitos “causos” engraçados contados ao redor da mesa. Crendices não faltam para enriquecer ainda mais um cardápio que já deixa a boca cheia de água só de ver. As mais velhas dizem que o bolo sola quando alguém com a mão “ruim” pega nos ingredientes e que “os olhos maus não podem olhar a clara em neve”. É a vida que se multiplica e se divide em pratos recheados do típico sabor nordestino.
Então, para relembrar a época em que a cozinha estava sempre quentinha por causa das brasas acesas, da lenha estalando no fogão com suas labaredas enfeitando o fundo das panelas de barro, separamos mais algumas delícias do livro Receitas do Brejo. Quitutes que vão deixar o seu final de semana com aquele gostinho bom de nostalgia, aquela vontade de comer até se fartar depois da alegria de escutar o chamado: “Tá na mesa!”
Pé-de-Moleque de Macaxeira (Maria do Socorro Balbino)
Ingredientes:
Modo de fazer:
Mistura tudo em um recipiente. Coloca em um tabuleiro untado com manteiga e polvilhado com farinha de trigo. Vai ao forno por mais ou menos 40 minutos.
Raminho – (Maria do Socorro de A. Trindade)
Ingredientes:
Modo de fazer:
Dar uma mexida na manteiga, misturar o açúcar, as gemas, a farinha e 1 colher de sopa de fermento em pó. Fazer os biscoitinhos e passar no açúcar granulado. Untar uma assadeira com manteiga, colocar os biscoitos e levar para assar.
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